É normal perder até 100 fios por dia, mas quando essa quantidade triplica é sinal de problema. Para saber se você está mesmo perdendo cabelo, acompanhe nossa investigação e veja o depoimento de outras vítimas. Vai ser mais fácil diagnosticar o culpado e combatê-lo.
Edição Ulrica D'Orey / Reportagem Simone Ota e Shâmia Salem

Anemia
“A baixa quantidade de hemoglobina no sangue prejudica a oferta de oxigênio para o bulbo capilar, quebrando e afinando o fio”, explica o médico nutrólogo Abib Maldaun Neto, de São Paulo. SOLUÇÃO: É preciso aumentar a ingestão de alimentos ricos em ferro, como espinafre, carne vermelha, e de vitamina C, encontrada em frutas cítricas, que favorece a absorção do mineral. Em alguns casos, são indicados suplementos alimentares. “Na crise, me esforço para comer uns bifes. Em um mês, o cabelo e a saúde voltam ao normal”, diz Ana Paula.
Menopausa
O desequilíbrio hormonal é causado pelo aumento do hormônio DHT, que, em maior quantidade, atrofia a raiz dos fios. “Eles ficam mais finos, claros, fracos e com velocidade de crescimento reduzida”. SOLUÇÃO: Loção capilar à base de minoxidil, sessões de laser frio de diodo e vitaminas especiais – todos eles estimulam o crescimento. Também é preciso bloquear a ação do hormônio com remédios prescritos pelo médico.
Alteração na tireoide e stress
Além desses dois vilões, dietas desequilibradas alteram o ciclo de vida dos fios, fazendo com que pulem da fase de crescimento para a de repouso, período em que já estão próximos da queda. SOLUÇÃO: São recomendadas no mínimo dez sessões de carboxiterapia a cada 15 dias. Com uma agulha, o gás é injetado no couro cabeludo para descolar e expandir o tecido. “Isso melhora a circulação sanguínea, nutre os folículos capilares e faz brotarem novos fios”, diz Ademir. Apesar de levarem pouco mais de cinco minutos, as sessões são incômodas.
Depressão
O problema não é a causa exclusiva da queda, mas contribui muito para desencadeá-la. “Isso ocorre porque a doença pode estar relacionada com a diminuição dos hormônios femininos. Além disso, alguns antidepressivos, em especial a fluoxetina, agem no bulbo capilar, prolongando a fase de queda”, explica o dermatologista Adriano Almeida, de São Paulo, diretor da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo (Sbec). SOLUÇÃO: Segundo o médico, se for possível interromper o uso de remédios contra a depressão, ótimo. Senão, é preciso trocá-los por outros que não interfiram no bulbo capilar, caso da paroxetina. A dermatologista Leila Gazi, de Três Lagoas (MS), recomenda melhorar a alimentação e aplicar loções tópicas com minoxidil.
Escova, secador e elástico

Escova progressiva
O vilão é o formol, que deixa o fio liso e brilhante por fora, mas leva embora a água e as proteínas, essenciais à saúde da fibra capilar. A especialista Maria Angélica reforça: “Em excesso, até químicas como alisamento, relaxamento e descoloração quebram e afinam o fio”.
SOLUÇÃO: Evite procedimentos químicos quando os fios estiverem fragilizados e reforce hidratações profundas com queratina para encorpá-los. O médico vai avaliar a necessidade de receitar vitaminas e até a aplicação de laser frio de diodo para fortalecer.
Couro cabeludo inflamado
O organismo desenvolve anticorpos que inflamam o couro e levam à queda abrupta dos fios. “Pouco comum, o distúrbio deixa áreas peladas no couro”, diz a dermatologista Leila Gazi. SOLUÇÃO: A aplicação de injeções de corticoide nas áreas peladas inibe a produção de anticorpos. “Antes das picadas, uso crioterapia com nitrogênio líquido gelado para potencializar a absorção da substância. O resultado é rápido”, garante a médica.
Herança genética

Fonte: Revista Cláudia, editora Abril
Cuidem dos seus cabelos!!!!
Parabéns pela sua informação saúde.Você blog, muitos iria escrever algo sobre o implante de cabelo.
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